domingo, 1 de julho de 2012

Nossa, sinto-me como quem entra em casa mas não se sente em casa. Sinto-me como se estivesse ficado fora por muito tempo, aliás, fiquei fora por muito tempo, quase uma ano.E não me sinto em casa. Parece que me esqueceram, sentiram minha falta? É estranha a sensação. Levará tempo ou logo me sentirei em casa? Quem saberá que estou de volta? Quem com minha volta se alegrará? Acho que não sou eu mesma, mudei mas continuo a mesma. Estou um pouco mais perdida mas encontrada em mim sozinha. Não sei se sairei para encontrar alguém, acho que ficarei aqui quieta. Tenho saudades mas pouca vontade de ir pois não sei se me verão e estou começando a me acostumar a falar só para mim e a ouvir só me ouvir. Talvez logo eu mude outra vez e volte a ser como antes pois em mim as mudanças são passageiras porque na verdade gosto mesmo de quem sou, gosto mesmo é de como sou e ser diferente por que a vida e as pessoas não são como gostaria que fossem, não é de verdade eu. Melhor ser eu sozinha como sou a ser acham que preciso ser para estar com eles. Estou aqui. Pode entrar. Cante uma canção. Traga um pouco de cor, traga um pouco de música. Faça uma festa. Vamos celebrar.

4 comentários:

  1. A frase que você citou em 15 de maio de 2011 (Só o que está morto não muda) é a parte final do meu poema Mude, cuja frase inicial é esta: Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade. Esse poema já foi editado em livro pela Pandabooks, com prefácio de Antonio Abujamra.
    Não é de Clarice Lispector.
    Abraços,

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    1. Lembro do teu poema, acompanhei por muito tempo teu blog. Não lembro do post.
      Abraços

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  2. Só o que posso dizer é que seja benvinda..feliz retorno. Continuo no mesmo espaço,passa prá um cafezinho..vamos celebrar, então !! boa semana,querida..

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