sábado, 20 de novembro de 2010

Quando o sonho vira realiadade e não é bom.

Se casaram.

O amor os deve ter levado a isso. Foram anos desde que se conheceram até o dia em que disseram o sim ao “eu quero unir minha vida a tua,
quero construir com você um lar, dividir meus sonhos, compartilhar meu sucesso, criar os filhos que teremos, enfim, ser e te fazer feliz.”
Antes disso, cada um tinha seus projetos e planos individuais, mas suas vidas estavam entrelaçadas pelos desejos que os jovens têm de amar e serem amados.
E é esse sentimento que justifica precisarem ter um lugar para ir ao encontro do outro para receber o abraço que não dá mais para esperar o fim de semana,
para receber o carinho que é urgente. É o mesmo sentimento que os leva a precisar de uma casa para chamar de lar.
Assim se faz, se casam.
Começa o projeto casamento.
Listas de fazeres, listas de compras, listas de pagamentos, listas de convidados, tantas outras que ocupam o tempo que precisa ser dividido entre o trabalho,
a família, os amigos e o amor.
Chega o dia.
Tudo preparado.
Sairá tudo como planejado?
Haverá imprevistos?
Tensão, é preciso relaxar. Vai acontecer e pronto.
Cerimônia, convidados, festa, música, dança, felicidade e a sensação de recomeço, não, novo começo. É preciso pensar que é tudo novo.
São novas as responsabilidades e o amor é irresponsável. Ele quer seu bem-querer somente com ele. Como entender que a vida continua a mesma,
se ele, o amor, a quer diferente, ou seja, como ela era antes do derradeiro sim.
Diga adeus aos velhos hábitos, gire seu relógio em minha direção, não queira mais nada que não faça parte de mim, o amor.
Ah, o amor. Dizem para ele não ser egoísta, não ter inveja e muito menos se ressentir, mas ele não entende isso e começa a reclamar do que antes era tão fácil aceitar, tão possível deixar para lá, começa a achar que está sendo esquecido, não entende que o lar é o porto seguro, é onde se volta para repor energias, brincar de esquecer que a vida lá fora é uma selva e só se quer o carinho e o sorriso do amor que esperava o fim de semana, que ouvia os lamentos, que compreendia pequenos deslizes.
Se se volta para o lar que começa a virar casa, começam os questionamentos, as dúvidas, os desleixos de lá e de cá e quando se vê, se não houver maturidade emocional, que já há rachaduras aqui e ali e o tempo dispara e nada vai valendo a pena e tudo que era futuro, nubla, apaga, some e o passado feliz não é suficiente para evitar o fim.
E o fim acontece ...


Grande abraço e uma nova semana de paz e sossego.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Simples assim

A vida é simples, siga cada passo e você vai viver bem; brinque quando for criança. respeite os mas velhos ,obedeça seus pais, estude , seja esforçado, pratique esportes, depois saia e encontre alguém legal, namore namore, namore, apaixone-se, trabalhe, trabalhe, sempre respeitando os outros. Trabalhe mas um pouco case-se, forme uma familha, tenha filhos, ensineos o que você aprendeu. Trabalhe mais um pouco, aprenda a se acustumar com as coisas ao seu redor e com as mudanças que ocorrem na sua jornada de vida. Envelheça de corpo não de espírito, tenha netos ajude seu filhos a ensiná-los o que vc ensinou-lhes, paparique seus netos sem estragá-los para o futuro. Aprenda a suportar a dor de perder aguém, seja forte e no final de tudo deixe sua lembrança forte na memória daqueles que você amou pois afinal você viveu a vida e fez valer a pena .

Li isso no perfil de um amigo de orkut. Simples assim é a vida.  Claro que não se leva aqui em conta que quando o outro não vê com muita simplicidade a vida, torna-se difícil a convivência e é preciso saber em que momento o "correto" é deixar de lado e esperar que seu momento de perceber suas falhas chegue. E se não chegar, não se culpe. Cada um é cada um.

Grande beijo e um fim de semana divertido e de paz e bem.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Estou criando filhos, já plantei uma árvore, posso escrever um livro?

As palavras sempre foram minhas amigas. Era com elas que me defendia, me escondia, me gabava, batia, magoava (quase sempre intencionalmente), elas sempre foram minhas aliadas pois nunca fui muito boa com a força física. Em duas ocasiões apenas  lembro de ter tentado bater sem ser com as palavras, numa me apaixonei pelo agressor agredido (era bem menina), noutra passei a ser a melhor amiga da menina agredida e agressora e essa "briga" foi num tempo em que professores não temiam ser agredidos nem com palavras nem fisicamente e a minha tomou a decisão de nos por de costas uma para a outra e bater nossas nucas para que aprendêssemos a não "maltratar a coleguinha". Aprendemos, não ficamos traumatizadas, não levamos nossas mães à escola para "baixar o barraco". Não sei dessa minha amiguinha, mas isso não me impediu em nada de continuar a estudar, aprender, querer ser, sonhar em ser, fazer acontecer. Nessa época, atitudes serviam para educar, doutrinar, ensinar a ser, não havia estudiosos traumatizados querendo "inventar"  que ações assim, humilhavam e constrangiam. Hoje isso acontece, mas por que muitos pais e mães não se prepararam emocionalmente para a função e quiseram inovar sem avaliar quais poderiam ser os resultados e assim a coisa ficou como muitos já sabem: Os reprimidos liberaram demais e a situação saiu do controle é  preciso um olhar para  trás e recomeço.
Minhas dificuldades tiveram outras raizes e "atuaram" em pontos diferentes.
Sendo as palavras minhas armas, a novidade é que fui convidada para escrever um romance. Sempre pensei nisso, mas nunca acreditei ser possível porque ficava pensando como uma pessoa consegue dar vida à paginas e mais páginas em branco, torná-las confidentes, fazê-las gritar aos leitores uma história que do lado de fora foi vivida dia a dia, foi sofrida, mas com o passar das páginas foi resolvida e depois da solução a vida seguiu. E fica sempre a pergunta: para onde foram as personagens, que outras histórias estão vivendo? Será que me viciarei e a partir deste se consigo fazer não pararei mais pois histórias estão sempre acontecendo. Aliás, já imaginei o livro que conta a história  de como uma foto única criou uma nova história, mas isso é realmente uma outra história.

Grande abraço, uma semana maravilhosa e um respeitoso feriado.