As palavras sempre foram minhas amigas. Era com elas que me defendia, me escondia, me gabava, batia, magoava (quase sempre intencionalmente), elas sempre foram minhas aliadas pois nunca fui muito boa com a força física. Em duas ocasiões apenas lembro de ter tentado bater sem ser com as palavras, numa me apaixonei pelo agressor agredido (era bem menina), noutra passei a ser a melhor amiga da menina agredida e agressora e essa "briga" foi num tempo em que professores não temiam ser agredidos nem com palavras nem fisicamente e a minha tomou a decisão de nos por de costas uma para a outra e bater nossas nucas para que aprendêssemos a não "maltratar a coleguinha". Aprendemos, não ficamos traumatizadas, não levamos nossas mães à escola para "baixar o barraco". Não sei dessa minha amiguinha, mas isso não me impediu em nada de continuar a estudar, aprender, querer ser, sonhar em ser, fazer acontecer. Nessa época, atitudes serviam para educar, doutrinar, ensinar a ser, não havia estudiosos traumatizados querendo "inventar" que ações assim, humilhavam e constrangiam. Hoje isso acontece, mas por que muitos pais e mães não se prepararam emocionalmente para a função e quiseram inovar sem avaliar quais poderiam ser os resultados e assim a coisa ficou como muitos já sabem: Os reprimidos liberaram demais e a situação saiu do controle é preciso um olhar para trás e recomeço.
Minhas dificuldades tiveram outras raizes e "atuaram" em pontos diferentes.
Sendo as palavras minhas armas, a novidade é que fui convidada para escrever um romance. Sempre pensei nisso, mas nunca acreditei ser possível porque ficava pensando como uma pessoa consegue dar vida à paginas e mais páginas em branco, torná-las confidentes, fazê-las gritar aos leitores uma história que do lado de fora foi vivida dia a dia, foi sofrida, mas com o passar das páginas foi resolvida e depois da solução a vida seguiu. E fica sempre a pergunta: para onde foram as personagens, que outras histórias estão vivendo? Será que me viciarei e a partir deste se consigo fazer não pararei mais pois histórias estão sempre acontecendo. Aliás, já imaginei o livro que conta a história de como uma foto única criou uma nova história, mas isso é realmente uma outra história.
Grande abraço, uma semana maravilhosa e um respeitoso feriado.
Vanna, passo por aqui rápido mas retornarei para ler com calma seu post. Gostei muito do título e estou mais ou menos na mesma situação - rs!
ResponderExcluirObrigada por aderir a ideia.
Um beijo
Querida, tenho certeza que teu romance será muito bom,porque você tem uma visão generosa e profunda sobre a vida e as pessoas. Eu já comecei a escrever um romance também e como você disse: o que é feito dos personagens? Volta e meia eles me procuram e indagam:o que será de nós ? Claro que você pode. e deve..beijos e boa semana
ResponderExcluirOla querida! estou com problemas de configuracao no meu blog.. n consigo publicar.. e nao sei como resolver por enquanto. os acentos e tudo mais ficaram birutas..rsrs nao sei o que esta acontecendo. Alguma vez vc ja teve esse problema (interrogacao)
ResponderExcluirabraco
Consegui! Já botei mais uma parte da história!!
ResponderExcluirabraços e bom fim de semana pro c também!
eita, vc vai escrever um romance?? que legal!
qdo eu era adolescente escrevi um história, chama A menina do Sobrado, não é um romance, mas são algumas páginas. Se tiver paciência, um dia desses publico ele lá no blog.
abraços
Acerca da "violência", logo no início do post, acredito que há armas e armas. Devemos optar pelas mais eficientes, conforme o contexto, a situação. A violência física, naturalmente, é sempre a última opção, rs.
ResponderExcluirQuanto ao livro, tenho certeza que será excelente ;)
Pode sim!!!!!!!!!
ResponderExcluirIsso...escreva, pq com esse jeito que vc escreve...esse jeito, que dá vontade de ler, com certeza vai ser um sucesso...
Beijos!
Ana
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